terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Carrapicho e Brakiaria Vol. 2

E lá estava eu de novo no segundo CD. Fui novamente lembrado pelos meus amigos cantores para a elaboração da Capa e do encarte do "Boy Boiola". Este segundo trabalho revela o lado irreverente da dupla. Espero que eles nunca percam essa característica marcante. Sucesso sempre meus irmãos.











Carrapicho e Brakiaria Vol. 1

Foi uma honra poder participar do primeiro CD da dupla bataguassuense Carrapicho e Brakiaria (Wagner Viola e Winícius), tanto na gravação do 'acústico' quanto na elaboração da capa do disco. Valeu meus amigos. Foi uma experiência divertida e enriquecedora.


Fazenda Murycana

Situada ao pé da Serra da Bocaina, em Paraty, a Fazenda Murycana, funciona como engenho de aguardente. No passado foi casa de farinha e cafezal, entreposto de comercialização no ciclo do café, do ouro, do açúcar mascavo e aguardente e de mão-de-obra escrava. Peças em exposição na fazenda constatam as atividades comerciais passadas.



No século XVII era conhecida como "Três Fazendas" porque estava distribuída em três níveis: nivel superior, onde morava o senhor do engenho; no intermediário, os serviçais (escravos); no nível inferior funcionava o entreposto.


O antigo engenho da Murycana, movido à roda d'água, produzia aguardente envelhecida em tonéis de carvalho e cerejeira, destilada sob fogo a lenha, além de licores, melados e pingas afrodisíacas.

O Porto de Paraty exportava produtos de São Paulo e Minas Gerais e recebia mercadorias de vários países, que eram distribuídas nas Províncias, tendo a Fazenda Murycana (Ex-Fazenda de baixo) como parada obrigatória.

No local, onde hoje se encontra o alambique, ficava a senzala onde os escravos eram recolhidos para dormir numa espécie de calaboço forrado com feno e capim seco.
Desciam até o fundo do buraco por uma escada móvel que era depois retirada para evitar que fugissem e recolocada na manhã seguinte.





Paraty

Bela cidade colonial,considerada Patrimônio Histórico Nacional, preserva até hoje os seus inúmeros encantos naturais e arquitetônicos.
Passear pelo Centro Histórico de Paraty é entrar em outra época, onde o caminhar é vagaroso devido às pedras "pés-de-moleque" de suas ruas.






As construções de seus casarões e igrejas traduzem um estilo de época e os misteriosos símbolos maçônicos que enfeitam as suas paredes nos levam a imaginar como seria a vida no Brasil de antigamente. A proibição do tráfego de automóveis no Centro contribui para esta viagem pelo "Túnel do tempo".


A cidade foi fundada em 1667 em torno à Igreja de Nossa Senhora dos Remédios, sua padroeira. Teve grande importância econômica devido aos engenhos de cana-de-açúcar (chegou a ter mais de 250), sendo considerada sinônimo de boa aguardente.


No século XVIII, destacou-se como importante porto por onde se escoava das Minas Gerais, o ouro e as pedras preciosas que embarcavam para Portugal. Porém, constantes investidas de piratas que se refugiavam em praias como Trindade, fizeram com que a rota do ouro fosse mudada, levando a cidade a um grande isolamento econômico.

Após a abertura da Estrada Paraty-Cunha,e principalmente, após a construção da Rodovia Rio-Santos na década de '70, Paraty torna-se pólo de turismo nacional e internacional, devido ao seu bom estado de conservação e graças às suas belezas naturais.


Em sua área encontram-se o Parque Nacional da Serra da Bocaina, a Área de Proteção Ambiental do Cairuçú, onde está a Vila da Trindade, a Reserva da Joatinga, e ainda, faz limite com o Parque Estadual da Serra do Mar. Ou seja, é Mata Atlântica por todo lado.

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011