No século XVII era conhecida como "Três Fazendas" porque estava distribuída em três níveis: nivel superior, onde morava o senhor do engenho; no intermediário, os serviçais (escravos); no nível inferior funcionava o entreposto.
O antigo engenho da Murycana, movido à roda d'água, produzia aguardente envelhecida em tonéis de carvalho e cerejeira, destilada sob fogo a lenha, além de licores, melados e pingas afrodisíacas.
O Porto de Paraty exportava produtos de São Paulo e Minas Gerais e recebia mercadorias de vários países, que eram distribuídas nas Províncias, tendo a Fazenda Murycana (Ex-Fazenda de baixo) como parada obrigatória.
No local, onde hoje se encontra o alambique, ficava a senzala onde os escravos eram recolhidos para dormir numa espécie de calaboço forrado com feno e capim seco.
Desciam até o fundo do buraco por uma escada móvel que era depois retirada para evitar que fugissem e recolocada na manhã seguinte.
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